domingo, 20 de janeiro de 2019

Corpos Nu

Não me ignore, minha princesa
Estou batendo ao seu portão, aflito
Perdão pelas minhas tolas incertezas
Desça, venha, fale comigo
Não sei o que fazer para que você me escute
Abra a janela, por favor, estou sentindo frio,
Não me deixe aqui aos cães e uivos.

Veja a lua, se lembre daquele entardecer
Em que estávamos nos amando, amantes
Nada mudou, eu amo apenas você
Minha musa, medusa, que me petrifica em instantes
Minha musa, me seduza com os seus olhos de diamante.

Escrevo no trabalho, como um tolo escravo
Algemado ao nosso conto encantado
Entusiasmado com os seus beijos molhados
Escrevo com detalhes os meus sonhos e realidade
Peço-te, então, o seu abraço, seu carinho, seu amasso.

Queria voltar para casa, cansado, e te encontrar
Em minha cama, pelados iríamos nos amar
Não consigo me controlar ao te olhar em fotos
Como aquela com o vestido, aquele tecido lindo
Misturado com o seu sorriso tão atrativo
Quero te beijar, nossas línguas a entrelaçar
Quero te tocar, corpos a suar.

Suba sobre mim, faça-me sentir feliz
Pule sobre mim, deixe-me mais que afim
Por ti eu ficarei rígido como marfim
Para tê-la, eu viajaria mares sem fim sem dormir
Apenas para vê-la, senti-la, entretê-la.

Eu vou dizer o que todos já sabem
Sinto falta de você e de seu abraço suave
Escrevo aqui sonolento, já está tarde
Apenas para expressar minha verídica saudade
Apenas para explorar quem me proporciona felicidade.

Escolhi essa noite para lhe dedicar esses versos
Escolhi essas palavras para demonstrar gestos,
De carinho, de cumplicidade, de amor eterno
Também decidi arriscar novamente uma poesia,
Talvez para tentar persuadir alguém para que ela seja minha
Não sei bem, mas a quero fazendo dueto em minha vida.

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