terça-feira, 15 de novembro de 2016

Sobre a Neve

Perdido na imensa floresta
Enfrentando a densa nevasca perversa
Sem ter uma brecha de alívio
Congelando o corpo e o espírito
Tentando sobreviver naquele tempo esquisito
Deixado ali para ser esquecido
Procurando desesperadamente uma maneira de ficar aquecido
Um abrigo no meio da tempestade se revelaria uma miragem
O que o mantém vivo?
Por que seu fogo não é engolido pelo frio?

O canibal se encontra no auge da loucura mental
Corra, pois se for encontrado, morrerá de forma brutal
Pois a criatura possui fome sobrenatural
Então vá para cima, onde a nevasca termina
Na mente da criatura não existe piedade
Na mente dela não possui resíduo de bondade
Apenas ferocidade.

Use seus instintos para viver
Resista até o amanhecer, quando o Sol aparecer
Não irá morrer se souber se esconder
Um pequeno texto de terror tento agora escrever
No fim, ele não aguentou, se congelou, a fome o nocauteou
A criatura o encontrou, devorou
A branca neve tornou-se escarlate
Ele estava a poucos minutos do riacho que cerca a cidade.

Perdido na imensa floresta
Enfrentando a densa nevasca perversa
Sem ter uma brecha de alívio
Aos céus ele foi devolvido.

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